A coluna Palheta rende suas homenagens ao "Seu Nenê", fundador da Escola de Samba de Vila Matilde:
Alberto Alves da Silva, mais conhecido como "Seu Nenê", morreu nesse começo de outubro, na cidade de São Paulo. Foi fundador, em 1949, do Grêmio Recreativo Cultural e Escola de Samba "Nenê de Vila Matilde", agremiação que leva o seu nome. Todos os sambistas do Brasil e, principalmente os paulistas, estão tristes com a perda daquele que era respeitado no meio do samba e que, por mais de 40 anos, esteve à frente da escola que tanto amava. Seu Nenê recebeu inúmeras e justas homenagens em vida e, a agora lhe prestamos mais uma, através da canção de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito:
Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora.
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora.
Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais.
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais.
Paul Degas
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